sábado, 16 de setembro de 2017
viajantes da memória
que difíceis se fazem as palavras quando queremos falar daqueles dias em que o sol girava nas nossas mãos, e a vida tinha um som distinto e tomava seu rumo dando-nos felicidade, deixou-nos um sabor nostálgico, horas talvez mais solitárias, mas ainda assim o sorriso sempre aflora e a saudade que abraçamos nos traz bem estar... hoje estamos mais alheios ao rumor da vida, é maior o silêncio que nos toca...mas ainda entrelaçamos as mãos com a emoção da juventude, enquanto raios de luz se dissipam no nosso horizonte...somos viajantes da memória, lembrando encontros furtivos, cartas d'amor e sonhos loucos vividos por nós nesse Setembro distante, quando as primeiras folhas caindo ao chão falavam carinhosamente lembrando-nos que tudo acaba e como tal vivêssemos os momentos de poesia, saboreando a chama para não deixar que se apagasse...hoje gasto a caneta e as palavras a recordar e fico assim enquanto a morte não chegar....
natalianuno
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hoje a ladeira está sombria, e a tristeza me desafia, lá continua a saltitar de pés descalços a mesma de sempre, de sorriso nos lábios e...
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